Não saber o próximo passo é a pior sensação a se sentir
Hora lá, hora aqui
Sem teu abraço pra substituir a dor que queima incessantemente meu peito
É ilusão ou a vida se tornou um palco de horrores e sofrimento?
Será que o "pós" é menos traumatico que esse momento em que escrevo?
Dias duros demais
Palavras que rasgam
Atitudes que drenam
Saudade que mata enquanto fico preso em mais uma sessão de terapia com meu eu
Já não acredito em finais felizes
Não observo mais o céu com alegria no olhar
Não sinto o mesmo vigor, somente dor, desde que você teve, novamente, que voar.
- Rodrigo Neves
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Espera
Horas a fio
O ponteiro mortal do relógio enlouquece minha mente
Não aguento mais
Estou no meio de um surto psicótico
Enquanto o ócio preenche minhas veias e os cortes seguem mais fundo
Linhas, traços, seu nome em meu peito, rasgado.
Não sei mais como agir
A solidão é mais afável?
Saudade ingrata
Solidão insensata
Trocado, novamente, por sorrisos falsos e vinhos caros
Novamente aos prantos, enquanto você voa alto
Enquanto eu arrasto os pés pela calçada dessa casa assombrada
Eu, meus trapos, meus rabiscos e a falta de vontade
Eu, meu desespero, minha solidez e maldade
Eu, esperando, novamente, a destruição da minha existência.
- Rodrigo Neves
O ponteiro mortal do relógio enlouquece minha mente
Não aguento mais
Estou no meio de um surto psicótico
Enquanto o ócio preenche minhas veias e os cortes seguem mais fundo
Linhas, traços, seu nome em meu peito, rasgado.
Não sei mais como agir
A solidão é mais afável?
Saudade ingrata
Solidão insensata
Trocado, novamente, por sorrisos falsos e vinhos caros
Novamente aos prantos, enquanto você voa alto
Enquanto eu arrasto os pés pela calçada dessa casa assombrada
Eu, meus trapos, meus rabiscos e a falta de vontade
Eu, meu desespero, minha solidez e maldade
Eu, esperando, novamente, a destruição da minha existência.
- Rodrigo Neves
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Restos
Será o final?
O início de uma trajetória ou apenas o fim?
Enquanto namoro as facas da gaveta
Enquanto permaneço jogado à sarjeta
Eu imploro, grito e continuo implorando por misericórdia
Pra onde foram meus sorrisos?
Onde estão meus dentes amarelos e mal cuidados?
Ironia ou realidade?
Sinto o peso fatal da cobrança
O machado que separa minha cabeça do corpo
Enquanto urro como um animal, aos prantos
Dor inigualável
Submisso à tristeza e depressão, me entrego
Estou aqui, santa morte
Busque meus restos, querida
A alma já partiu, sem volta, pro inferno.
- Rodrigo Neves
Carta suicida
Diante todo álcool, drogas e bebidas que tive que ingerir pra te esquecer, por um segundo
Só me resta uma pergunta:
"Meu suor de morte não te incomoda?"
Todas as voltas que dei nesse quarteirão
Esperando encontrar teu carro virando à esquina
Toda a tristeza que ingeri, feito cocaína
Isso não te afeta?
Diante dos fatos, distância, abraços que acabam antes mesmo de acontecer
Sentenças obscuras do meu eu, um eterno breu
Morrendo em cada pensamento, oh desgraçado momento intenso que destrói cada órgão em um ritual de depreciação e ódio do meu eu
Vale realmente o peso da dúvida, tristeza súbita, vale mesmo cada manhã sozinho?
Vale mesmo estar à cada segundo torcendo pra morrer?
Vale não respirar meu eu e só pensar em te perder?
Vale o peso? O acerto, a porra do peso dos erros
Vale viver sem força e apoio?
Vale viver longe, sem consolo?
Vale viver sozinho onde tudo que vejo é morte?
Vale a certeza da falta de sorte?
Vale viver pra te perder?
Diante de toda dor...
Respiro fundo e ao vomitar resquícios dos meus rins eu grito:
"Morro ou espero você?"
- Rodrigo Neves
Só me resta uma pergunta:
"Meu suor de morte não te incomoda?"
Todas as voltas que dei nesse quarteirão
Esperando encontrar teu carro virando à esquina
Toda a tristeza que ingeri, feito cocaína
Isso não te afeta?
Diante dos fatos, distância, abraços que acabam antes mesmo de acontecer
Sentenças obscuras do meu eu, um eterno breu
Morrendo em cada pensamento, oh desgraçado momento intenso que destrói cada órgão em um ritual de depreciação e ódio do meu eu
Vale realmente o peso da dúvida, tristeza súbita, vale mesmo cada manhã sozinho?
Vale mesmo estar à cada segundo torcendo pra morrer?
Vale não respirar meu eu e só pensar em te perder?
Vale o peso? O acerto, a porra do peso dos erros
Vale viver sem força e apoio?
Vale viver longe, sem consolo?
Vale viver sozinho onde tudo que vejo é morte?
Vale a certeza da falta de sorte?
Vale viver pra te perder?
Diante de toda dor...
Respiro fundo e ao vomitar resquícios dos meus rins eu grito:
"Morro ou espero você?"
- Rodrigo Neves
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
Convicção
Uma quantidade imensurável de boa fé
De pressentimentos bons e esperança
Um olhar analítico, traçado empírico
Julgando o caminho
Os passos contados, contato ao mundo
A carteira do avesso, sorriso espesso ao viver cada segundo
Os bolsos rasgados
Conforto redobrado
Ao saber que se abandona o todo mas seu tudo está ao lado
Um estalo de consciência
Um toque de convicção
De sorrir e manter perto quem te estende sempre a mão
Uma história embasada em amor e vontade
Contraste de realidade
Uma história de saudade
De saber pra quem voltar.
- Rodrigo Neves
De pressentimentos bons e esperança
Um olhar analítico, traçado empírico
Julgando o caminho
Os passos contados, contato ao mundo
A carteira do avesso, sorriso espesso ao viver cada segundo
Os bolsos rasgados
Conforto redobrado
Ao saber que se abandona o todo mas seu tudo está ao lado
Um estalo de consciência
Um toque de convicção
De sorrir e manter perto quem te estende sempre a mão
Uma história embasada em amor e vontade
Contraste de realidade
Uma história de saudade
De saber pra quem voltar.
- Rodrigo Neves
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