Branca como a neve, como haveria de ser
Olhos claros condizentes com a esperança
Haveria mais bela lembrança?
O destino afasta os traços, os toques, a nitidez da feição
A esperança une a vontade, saudade, reflexão.
Teus cachos claros dignos de um poema
Tua mão pequena, ah, peralta, meu dilema!
Enquanto rabisca as paredes recheando meu mundo com a chama da calma
Fazendo minhas mãos, trêmulas, serem reavaliadas
Costumes, vícios, cada cicatriz abandonada após tua primeira palavra
Quando olha em meus olhos, fixamente, floresce tons de branco e lilás por toda a casa
Teu olhar de mel, teu exalar de rosas.
Sinto, pequena!
Sinto não ter te mantido à distância de um colo
Não ter existido em tuas memórias
Hoje apenas sobrevivo
Senti, sem ti, o que é não sentir nada.
- Rodrigo Neves
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