À margem da sorte, o pulso sangrando e meus receios
A voz não sai
Não posso voltar atrás
Saudade, falta de vontade e mais ainda de paz.
Tuas asas, majestosas, ofuscam minha visão ao levantar voo
Cada dia se torna mais massante e longo
Desfruto da ira, da fome retaliada e falta de sono
Folhas de outono que caem como bombas
O calor que derrete minha pele no verão
No inverno morro com o coração congelado
Primavera repleta de lágrimas que se vão, em vão.
O rio que corre dentro do peito
Sangue e trejeitos
Insosso e sem jeito
Meu gosto e defeito
Meus traços mal feitos
À solidão perco quase que totalmente meu lado racional
Jogo as frases, sem medo, cada letra é crucial
Tentando alcançar o céu, jogando no papel todo meu sangue e emocional.
- Rodrigo Neves
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