quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Fatalidades de uma madrugada qualquer

Parar no tempo.
Sorrir ao ver teus sorrisos, sonhar com juras, que em esperança, creio que um dia virão.
Doloroso o processo de despedida, dia após dia, dizendo um mísero: "tchau".
Quero que fique aqui! do meu lado!
Quero carícia, quero amor, quero entrega.
Quero você, minha xícara de café quente e minha música preferida.
Quero ouvir: "eu te amo", "eu te quero".
Quero ouvir: "sinto sua falta" mesmo que eu esteja ali, na cozinha, preparando mais um prato de comida congelada pra passar a noite.
Mais uma madrugada vêm, e eu continuo aqui, trago após trago, olhando pra janela.
Reflito, vejo os minutos passando como um trem bala!
Vejo sua foto, sinto-me tão longe, mas não a ponto de desistir.
Continuo cantando, lembrando do teu semblante.
Insisto, mesmo quase sem esperanças, e no simples ato de pestanejar, continuo com a mesma dúvida: "você ainda vem?".

- Rodrigo Neves.

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